Barra do Mendes, município no noroeste da Bahia, tornou-se cenário do último capítulo sangrento do cangaço no Brasil. Foi lá, em 25 de maio de 1940, que o lendário cangaceiro Corisco — também conhecido como “Diabo Louro” — encontrou seu fim, encerrando um capítulo emblemático da história sertaneja
Corisco (Cristino Gomes da Silva Cleto), nascido em Água Branca, Alagoas, em 1907, era um homem robusto e de cabelos loiros — características que lhe valeram o apelido “Diabo Louro”
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Ingressou no cangaço após matar um protegido de coronel local e, inicialmente, uniu-se ao bando de Lampião. Posteriormente, liderou um grupo próprio, mantendo-se ativo mesmo após a morte de Lampião em 1938.
Em 25 de maio de 1940, Corisco e sua companheira Dadá foram atacados pela volante — força policial sertaneja liderada por Zé Rufino — na Fazenda Pacheco, área rural de Barra do Mendes.
Corisco foi gravemente ferido por uma rajada de metralhadora; Dadá perdeu uma perna e, juntos, caíram definitivamente naquele local